Os crimes com mortes não esclarecidas aumentaram 12% em Mato Grosso no ano de 2017 em relação ao ano anterior. Segundo dados divulgados nesta semana pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a Polícia Civil encerrou o ano com 300 casos de mortes violentas sem solução. Em 2016, o número de casos a serem esclarecidos foi de 265. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que está em sua 12ª edição, apontou que o Mato Grosso ocupa a 10ª posição entre os Estados que mais tiveram mortes não resolvidas. A 1ª colocação ficou com São Paulo, que encerrou o ano passado com 2.202 mortes a elucidar. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Casos sem solução Um dos casos que não foram esclarecidos em Mato Grosso no ano passado é o homicídio de Rai Souza Santos, de 23 anos. O jovem foi encontrado morto com tiros na cabeça no dia 30 de novembro do ano passado, em Sorriso. Oito meses depois, o caso continua em aberto na Polícia Civil. Segundo a assessoria, a investigação ainda não identificou a autoria do crime. Outra vítima cujo autor do crime não foi identificado é o sargento aposentado da Polícia Militar José Freire, de 52 anos. No dia 23 de outubro de 2017, o PM foi baleado com sete tiros e morreu na hora, em Alta Floresta. Mesmo depois de seis meses da morte de Antônio Fábio de Almeida Silva, de 24 anos, o crime também não foi solucionado. Esse caso ocorreu no Bairro Paiaguás, em Várzea Grande, no dia 28 de dezembro. O jovem foi encontrado decapitado e com os pés amarrados e, até hoje, o inquérito não foi encerrado.Em 2017, polícia não encerrou investigações a respeito de 300 mortes no Estado