Neste final de semana mais dois graves acidentes ocorridos, em virtude dos buracos na rodovia MS 306 foram notícia em Cassilândia e Chapadão do Sul, envolvendo carros e carretas.
Nos deparamos, no final de novembro e início de dezembro, blitz de uma empresa, na MS 306, próximas de Chapadão do Sul, com apoio do Detran e Polícia Rodoviária Estadual, realizando pesquisa sobre o fluxo do tráfego e opinião dos usuários.
Os pesquisadores realizavam várias perguntas durante a entrevista, entre elas, se o usuário gostaria de pagar pedágio para utilizar a rodovia em boas condições, ou seria melhor continuar como está e correr riscos, perder tempo na viagem, entre outros questionamentos.
A intensão de privatizar a MS 306 vem desde o governo passado e somente agora, finalmente foram autorizadas e contratadas empresas para realizar o levantamento de viabilidade econômica.
Ao que indica a pesquisa realizada, a rodovia continuará com mão dupla acrescentando acostamento, ficando no padrão de rodovia federal.
Atualmente a MS 306 está a vários anos em péssimas condições, são realizadas operações tapa buracos anualmente, que não são suficientes para manter a qualidade do pavimento e segurança dos usuários, além da falta de acostamento.
O intenso movimento que se observa na rodovia prejudica o asfalto, que segundo as autoridades, não foi projetado para o fluxo atual e estão ocorrendo frequentes acidentes, muitos deles extremamente graves.
Neste mês de dezembro a situação pirou, um aguaceiro ocorrido na região da Laje, distrito de Costa Rica abriu uma cratera que interrompeu totalmente a rodovia. A alternativa para acessar o Baús e divisa com Mato Grosso e vice-versa é utilizar o minianel da cidade de Costa Rica, a partir da rotatória na localidade conhecida como Gaúcho Pobre.
Sobre os dois acidentes noticiados no final de semana, felizmente não houve óbitos, mas os danos materiais foram expressivos.
Fonte: Jovemsulnews