Vigilância Epidemiológica emite alerta sobre vírus agressivo da dengue

17 de maio de 2019 - 11:15 | Postado por:

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio do setor de Vigilância Epidemiológica, emitiu um alerta aos municípios para a identificação do vírus DENV-2, um tipo de dengue que evolui rápido e pode levar a óbito.

O vírus já circulou no Estado em 2011, quando houve o bloqueio epidemiológico que evitou uma epidemia. Porém, de acordo com a área técnica, existe um risco de reinfecção e do surgimento de casos mais graves, especialmente em crianças.

De acordo com o órgão, o alerta visa chamara a atenção dos profissionais de saúde dos municípios para que notifiquem todos os casos suspeitos das arboviroses dengue, chikungunya e zika, considerando o cenário epidemiológico dessas doenças. “Ao observar os sintomas, é preciso que os profissionais redobrem a atenção”, recomenda a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SES-MT, Alessandra Moraes.

A Vigilância do Estado divulgou aos municípios o fluxo de encaminhamento de amostras para diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos de dengue, sendo o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) a referência estadual.

No caso de dengue grave ou óbito com suspeita de dengue, a notificação aos serviços da Vigilância Epidemiológica Municipal e Estadual deve ser feita imediatamente, alertou Alessandra de Moraes. Outra recomendação à Rede Municipal de Saúde é para que seja feita e investigação de antecedentes epidemiológicos do paciente.

O comunicado ressalta ainda que a notificação de doenças e agravos de saúde pública, além de ser uma obrigação legal do profissional de saúde, tem como objetivo sinalizar a ocorrência da doença e desencadear ações de Vigilância em Saúde.

Sintomas

Os casos considerados suspeitos apresentam febre de duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: febre, cefaleia, mialgia, artralgia, dor retro-orbitária, prostração, exantema e com exposição à área com transmissão de dengue ou com presença de Aedes Aegypti nos últimos quinze dias.

“É importante enfatizar que, ao ser infectado por um sorotipo do vírus da dengue, a pessoa cria imunidade permanente contra esse sorotipo, entretanto, também cria anticorpos que podem agravar uma infecção caso seja infectado por um sorotipo diferente”.

(Com informações da Assessoria)

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