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escolta armadaconcedida por uma empresa privada à pré-candidata ao Senado, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), levantou suspeitas da Procuradoria Regional Eleitoral, sob Cristina Nascimento de Melo. Para a procuradora, esse patrocínio pode configurar, em tese, doação eleitoral de recursos estimáveis em dinheiro advindo de fonte vedada, já que foi feito por uma empresa privada e só são permitidas doações de pessoas físicas.
Diante disso, na última terça (19), Cristina Melo determinou a instauração de um Procedimento Preparatório Eleitoral (PPE). Ao , Selma informa que ainda não foi notificada do procedimento e tratará do assunto diretamente com a Procuradoria.
A juíza aposentada foi agraciada com o serviço de proteção armada concedido de forma gratuita por uma empresa privada, cuja identidade não foi revelada. A informação veio à tona em meio a uma batalha entre Governo do Estado e Poder Judiciário envolvendo a proteção pessoal de Selma.
Após a Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça virar as costas à pré-candidata e suspender a escolta armada, o governador Pedro Taques (PSDB) se adiantou e mandou a Casa Militar proteger Selma. A decisão do tucano em atender o pedido de socorro da juíza não agradou o vereador por Sinop, Geraldo Antonio dos Santos, conhecido como Tony Lennon (MDB), que ingressou com uma ação popular pedindo o fim da escolta.
O parlamentar teve seu pleito atendido pelo juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da Comarca de Sinop, que viu indícios de pretensões eleitoreiras de Taques e retirou mais uma vez proteção.