A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP) lançaram nesta terça-feira, 23/7, a Operação Barão de Itararé. O principal alvo é um Auditor Fiscal da Receita Estadual, suspeito de atos de corrupção para favorecer organizações criminosas que vendem combustíveis adulterados.
Essa operação é um desdobramento da Operação Boyle, iniciada em 8/2/2024, que identificou três organizações criminosas especializadas na adulteração de combustível, usando diversos métodos, inclusive o metanol, substância altamente inflamável e tóxica, proibida como combustível pela legislação brasileira.
A 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Capital emitiu um mandado de busca e apreensão, que está sendo cumprido na cidade de São Paulo. Além disso, foi determinado o afastamento do auditor fiscal estadual de suas funções públicas e o bloqueio de até R$ 75 mil das contas bancárias de outros dois investigados por corrupção ativa.
ANP é alvo da operação Ética no Tanque
Também desdobramento da operação Boyle, a Polícia Federal deflagrou uma segunda operação, denominada Ética no Tanque, desmantelar esquema de corrupção existente dentro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível – ANP.
Foram expedidos três mandados de busca e apreensão pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que estão sendo cumpridos nos municípios de São Paulo e Aracaju/SE. Foi determinado o afastamento do exercício de suas funções públicas a dois empregados terceirizados, que prestam serviços para a ANP em São Paulo/SP.
Caldeirão Político