Na denúncia, o Ministério Público diz que o biomédico se aproveitava de momentos de distração dos familiares durante os atendimentos domiciliares para cometer os crimes.

As investigações apontaram que o suspeito é bastante conhecido na região e fazia os atendimentos especialmente a pessoas idosas, para aferição de pressão e coleta de material para exames. Os atendimentos aconteciam, principalmente, a pessoas que tivessem crianças em casa.

Em março, após ser ouvido na delegacia, o idoso apresentou um suposto surto psicótico e foi levado a um hospital psiquiátrico, em Rondonópolis. No entanto, a equipe do hospital relatou à Polícia Civil que o biomédico não estava com nenhum problema psiquiátrico e foi liberado.

Segundo o promotor de Justiça responsável pelo caso, Claudio Angelo Correa Gonzaga, depois da repercussão na cidade sobre o ocorrido, outras cinco novas vítimas foram identificadas, todas relacionadas ao mesmo crime, o que será objeto de uma segunda ação penal.