O deputado estadual Nininho (PSD), alvo da Operação batizada de ‘Chapéu de Palha’, da Polícia Federal, deflagrada na manhã de quarta-feira, negou qualquer envolvimento com as possíveis fraudes em licitações apontadas nas investigações. Segundo o parlamentar, ele foi pego de “surpresa” e são fatos que envolvem vários municípios e que ele não tem nada a ver com essa situação.
Para o Ministério Público Federal (MPF), o deputado estadual Nininho (PSD), e seu irmão, o prefeito de Itiquira, Humberto Bortolini (PSD), seriam os “coordenadores” da suposta organização criminosa que fraudavas licitação em vários municípios do Estado de Mato Grosso. Ao todo, o esquema teria desviado mais de R$ 3 milhões para benefício de políticos, empresários e agentes públicos.
Ao todo foram 39 mandados de busca e apreensão em 11 cidades de Mato Grosso e uma cidade de São Paulo. Conforme a PF, 130 agentes trabalharam nas ruas de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Alto Taquari, Itiquira, Juscimeira, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino e Alta Floresta e em Votuporanga no estado de SP.
O objetivo é colher provas para o inquérito que investiga fraude em licitação e pagamento de propina para prefeitos, vereadores, secretários, engenheiros fiscais de obras, familiares, além de “movimentações bancárias suspeitas entre deputados estaduais e servidores”.
A Controladoria Geral da União (CGU) participou da fase de levantamento de informações. A operação está correndo em segredo de Justiça.
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