Muita tinta e papel (sentido figurado) já se gastou para associar o resultado das eleições municipais com a disputa estadual, sobretudo nas perdas e ganhos do governador de Mato Grosso.
Meticulosamente escrutinado nos jornais depois da eleição, o desempenho do governador nas principais cidades do estado de Mato Grosso é um pré-requisito importante para aspirações. Mas o peso disso é apenas temporário e restrito ao mundo da política (políticos, jornalistas, assessores, empreiteiros).
Na hora da definição dos nomes, no início de 2026, alguns fatores serão determinantes.
Outros fatores serão muito mais determinantes.
Mauro Mendes vai disputar a eleição para o SenadoFederal?
A direita vai cerrar fileiras em torno de um único candidato ou se dispersará entre vários nomes para depois se unir contra esquerda no segundo turno?
Como estará a economia nos primeiros meses de 2026, e como estará a avaliação do governo federal (Lula) no Mato Grosso?
São muitas variáveis, muitas delas imponderáveis e aleatórias. Ou seja, fora do controle dos principais atores do jogo sucessório.
O peso real do pleito municipal está correlacionado com as eleições para as assembleias legislativas e a Câmara dos Deputados (onde está a cobiçada mina de ouro do fundo eleitoral), tendo a sucessão estadual como pano de fundo.
Caldeirão Politíco