De 1 de janeiro a 30 de junho de 2022, o estado contabilizou 6,8 mil pontos, maioria em área amazônica
De 1 de janeiro a 30 de junho de 2022, o número de focos de calor em Mato Grosso foi 23% maior do que o mesmo período do ano anterior. Os números são do Inpe e indicam a possibilidade de um período de seca com risco elevado para grandes incêndios. Segundo os dados do Instituto, Mato Grosso se manteve no 1º lugar entre os estados com mais focos de calor no Brasil, com um total de 6,8 mil focos.
Do total de pontos, 70,4% foram detectados em área de Floresta Amazônica, 28,5% no Cerrado e 1,1% no Pantanal, segundo o Inpe.
Com o intuito de contribuir com a implementação de melhores estratégias de prevenção e combate a essas ocorrências, o Instituto Centro de Vida (ICV) lança hoje a 2ª edição do Mapeamento das Brigadas no estado.
A plataforma apresenta o número de brigadas de prevenção e combate aos incêndios florestais. Elas podem ser municipais, estaduais, federais, comunitárias ou particulares, por exemplo. Cada uma possui as suas características e políticas próprias, mas têm a mesma finalidade: a prevenção e o combate ao fogo em Mato Grosso.
A informação auxilia na organização dos grupos para a tomada de decisões durante a temporada mais crítica do ano, a seca.
Esta é a 2ª edição do Mapeamento, o que faz com que seja pela primeira vez fazer um comparativo com as informações coletadas no ano anterior. A análise identificou, por exemplo, o aumento de 13 brigadas e unidades do Corpo de Bombeiros. O número total é 127.
Ainda assim, 100 dos 141 municípios de Mato Grosso não possuem unidades permanentes de prevenção, como é o caso dos dois municípios de registraram maior número de focos de calor de janeiro deste ano até o momento, Feliz Natal e Nova Ubiratã. Os municípios contam com brigadas temporárias, que buscam contornar o problema das queimadas durante a seca.