O vereador por Várzea Grande, Feitoza (PSB), alvo de busca e apreensão decorrente de investigação que apura suposta compra de votos na eleição municipal de 2024, alega inocência e diz ser alvo de ‘perseguição’ por denunciar ‘esquemas’ em Várzea Grande. Mesmo assim, ao perceber a chegada da PF, atirou o celular pela janela.
A investigação que resultou na Operação Escambo Eleitoral, deflagrada na terça-feira (11), apurou que Feitoza e Adilsinho (Republicanos) prometiam aos eleitores pagamento em dinheiro e até fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.
A PF iniciou a investigação no dia da eleição, 6 de outubro de 2024, depois da prisão de dois homens. Com eles foram encontrados santinhos dos vereadores Feitoza e Adilsinho, o que levantou a suspeita dos policiais. A investigação continua com a análise da perícia dos celulares apreendidos.
O vereador Feitosa é mesmo que recentemente ganhou as manchetes do noticiário depois que uma médica denunciou abusos cometidos por ele no Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande.
Ela disse que estava na sala de descanso quando o vereador chegou no PS e, gravando com o celular, afirmava que a profissional estava ausente. Pouco depois, quando atendia um paciente, a sala foi invadida pelo vereador, filmando, expondo a imagem de ambos. O caso teve grande repercussão e acendeu o debate sobre o limite da fiscalização e o direito à privacidade.
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informou que acompanha a situação e ingressará com representação na Câmara e na Justiça.
Caldeirão Politíco