Com escolha de interina, Governo retoma o comando do Regional de Rondonópolis

4 de janeiro de 2019 - 15:46 | Postado por:

O Governo do Estado passou a gerir nesta sexta (4) o Hospital Regional de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá). A unidade era administrada pela empresa Gerir. A determinação é do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que estima conseguir uma redução de gastos da unidade na ordem de 30%, por meio da retomada da administração. Quem administrará a unidade até que o governador Mauro Mendes (DEM) aprove a nova estrutura organizacional da unidade, é Caroline Campos Dopes Conturbia Neves, que já foi  secretária-adjunta de Finanças da secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Foi tomada a decisão de nomear a gestora governamental para dirigir essa unidade, já que tem competência para tal. A gestora vai exercer a função de comando até que o governador aprove a nova estrutura organizacional do Hospital Regional, por meio de um decreto a ser editado na semana que vem”, explicou Gilberto.

Em seu primeiro dia de gestão, Gilberto viajou a Rondonópolis para vistoriar as condições do hospital, assim como a situação administrativo-financeira. Na ocasião, foram constatadas várias irregularidades, a exemplo de má-gestão, falta de medicamentos, precariedade estrutural e atraso no pagamento de salários. “Fiz reuniões com os gestores, com os técnicos, médicos e servidores e concluí que a melhor alternativa é a secretaria de Saúde passar a gerir a unidade”.

Nossos serviços com alimentação e lavanderia, por exemplo, podem ser reduzidos em mais de 50%

Gilberto Figueiredo

O secretário ressaltou que o hospital conta com uma equipe de cerca de 700 servidores e custa quase R$ 9 milhões ao mês aos cofres do Estado. Este valor, conforme Gilberto, será reduzido por meio da revisão, rescisão e renegociação dos contratos com os prestadores de serviços. “Nossos serviços com alimentação e lavanderia, por exemplo, podem ser reduzidos em mais de 50%”.

Desde 2017, ainda na administração de Pedro Taques (PSDB), a unidade passou por altos e baixos. Diversas paralisações e protestos dos servidores foram realizadas. A última ocorreu em outubro, quando a categoria médica alegou que não recebia o salário há três meses.

Além disso, muitos profissionais estavam trabalhando sem contrato ou sem aditivo, não tendo qualquer respaldo legal para o serviço.  Por outro lado a empresa informou que esperava o repasse do Estado.

Em entrevista na terça (1) durante a posse, o secretário informou que iria visitar Sinop (a 500 km de Cuiabá) para analisar a situação do hospital, para decidir se o Estado passará a administrar o local, que também enfrenta graves problemas.

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