as redes sociais, não faltam fake news que podem influenciar eleitores e mudar a trajetória política do país. Mas como não cair em armadilhas como essa? Abaixo, a mestranda em Criação e Produção de Conteúdos Digitais Isabela Pimentel, também especialista em Comunicação Organizacional Integrada, dá 12 dicas, além de dois softwares, para ajudar a identificar notícias falsas e boatos.
“Essa enorme quantidade de dados circulando na web, disponíveis a um clique, nem sempre é devidamente checada. Tal fato é reforçado por um estudo recente divulgado pela Nature, em que se afirma que o alto volume de informações nas redes sociais, associado à limitada capacidade de absorção dos conteúdos, têm contribuído para a proliferação de boatos e notícias falsas no ambiente digital”, analisa a especialista.
“Alguns softwares e sites, como o Botometer, desenvolvido pela Universidade de Indiana, ajudam a identificar perfis fakes no twitter, pois, por diversas vezes, tais boatos são disseminados por perfis que são, na verdade, bots. Outra ferramenta que mostra bem a difusão de boatos e cascatas de informação é a Hoaxy, que já traz o grafo que representa tais interações e difusão entre os atores na rede”, explica Isabela Pimentel. Confira as dicas:
1- Cheque a fonte da informação: essa publicação saiu em outros sites?
2- A entrevista contém fontes confiáveis?
3- Quem deu as declarações? São autoridades no assunto ou perfis fake?
3- Analise o site: esse canal costuma publicar notícias assim, para conseguir likes?
4- Há fontes de apoio que confirmam o que a notícia diz?
5- Verifique a data de publicação: é algo novo ou um boato requentado?
6- Consulte especialistas: procure uma confirmação de profissionais da área;
7- Boatos têm tom alarmista e começam com palavras como “Alerta” , “Atenção”, “Urgente”, geralmente grafados em caixa alta (maiúsculas);
8- Nessas notícias, falta de referência temporal clara (não é possível saber de quando são os dados da notícia);
9- As fontes e os entrevistados estão ocultos no texto?
10- Notícias fake e de sites sensacionalistas geralmente possuem erros de português;
11- Há link ou citações de instituições científicas?
12- Há indicação das pesquisas que foram usadas para embasar a reportagem?