APÓS DERROTA, SÃO PAULO CORRE RISCO DE VEXAME HISTÓRICO NA COPA DO BRASIL

2 de junho de 2021 - 16:18 | Postado por:

Os tropeços na Copa Libertadores, até com derrota no Morumbi, redirecionaram a atenção para o “expressinho” do São Paulo. Os questionamentos sobre o nível competitivo de uma formação majoritariamente reserva ganharam força na noite de terça-feira. A derrota por 3 a 2 para o 4 de Julho, time da Série D, faz a equipe correr o risco de um vexame histórico na Copa do Brasil.

A glória no torneio ainda surge como algo inédito para o clube tricolor. O São Paulo nunca levou o troféu da principal competição de mata-mata (e mais lucrativa atualmente) do país. Agora, após uma noite desastrosa do sistema defensivo e que traz novas dúvidas sobre o elenco, o clube vai precisar vencer por dois gols de diferença na volta, terça-feira, às 19h (de Brasília), no Morumbi, para avançar sem a necessidade de disputa por pênaltis.

Além de Daniel Alves e Benítez, machucados, e Arboleda e Liziero servindo seleções, o São Paulo viajou ao Piauí sem Tiago Volpi, Igor Vinícius, Bruno Alves, Miranda, Léo, Reinaldo, Luan, Rodrigo Nestor, Gabriel Sara, Igor Gomes, Pablo, Luciano e Rojas. São 17 nomes fora que na terça-feira destruíram a organização da equipe, principalmente na defesa.

Sem opções, Hernán Crespo improvisou Orejuela no trio de zaga com Rodrigo Freitas e Diego Costa, que não vinham aproveitando as chances concedidas nos últimos jogos. No meio, o trio Shaylon, Hernanes e William funcionou em raros momentos, assim como Welington – Galeano, na direita, teve noite apagada.

O maior problema, contudo, deu-se no campo coletivo. As bolas paradas defensivas, um problema dessa formação com suplentes, reapareceram de maneira preocupante. Os três gols do 4 de Julho nasceram de bolas cruzadas para a área, tipo de jogada na qual o São Paulo se comportou como uma equipe muito aquém das próprias capacidades.

Mesmo diante de um competidor do quarto escalão do futebol brasileiro, o São Paulo se complicou com a formação majoritariamente reserva. Que pese os erros de arbitragem, como o gol anulado de Galeano no fim, a equipe de Hernán Crespo volta de Teresina repleta de questionamentos sobre o funcionamento coletivo e individual.

Com o calendário aliviando a partir desta terça, alguns nomes vão ver os minutos em campo diminuírem ainda mais. A possível última imagem deste “expressinho” foi a pior possível, com uma derrota inesperada e que antecipa a pressão por resultados para um clube que saiu da fila há pouco mais de uma semana

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