Arcanjo, genro e mais 11 se tornam réus e seguem presos

11 de julho de 2019 - 08:52 | Postado por:

O juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7° Vara Criminal de Cuiabá, acolheu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou réus os acusados de integrarem a empresa Colibri, de jogo do bicho. A empresa é do bicheiro João Arcanjo Ribeiro e tinha como administrador o genro Giovani Zem. O esquema de lavagem de dinheiro e jogo de azar é investigado na Operação Mantus.

Os investigados Mariano Oliveira da Silva, João Arcanjo Ribeiro, Agnaldo Gomes de Azevedo, Giovanni Zem Rodrigues, Noroel Breu da Costa Filho, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Paulo Cesar Martins, Breno Cesar Martins, Bruno Cesar Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas Valcenir Nunes Inerio foram presos em 29 de maio, na operação realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). No dia 14 de junho o MPE encaminhou a denúncia para a Justiça, e o juiz acolheu as acusações em 4 de julho.

Jorge Luiz Tadeu pontua que há materialidade dos crimes descritos e fortes indícios da autoria dos delitos por parte dos investigados. Dessa forma recebeu a denúncia a manteve as prisões.

“[..] visando manutenção da ordem pública garantia da instrução processual penal mantenho prisão preventiva dos réus”, diz trecho do documento.

Os membros da Colibri são acusados de atuarem no jogo do bicho em Mato Grosso e em outros estados. Para manter os pontos de apostas eles adotavam medidas violentas contra os concorrentes que ameaçavam seu território.

“Os elementos informativos coletados apontam que organização criminosa identificada como Colibri se vale de práticas violentas, como extorsão mediante sequestro ameaças, para manter o monopólio da região comandada, estabelecendo uma verdadeira concorrência entre as organizações na manutenção dos pontos de jogos, bem assim, na aquisição de novos pontos”, diz o documento.

Na Operação Mantus também foi preso o empresário Frederico Muller Coutinho, dono da Ello FMC, que atuava no mesmo ramo de jogos de azar e lavagem de dinheiro, conforme denúncia. Os funcionários da Ello também foram detidos.
O Ministério Público pediu à Justiça que todos os bens apreendidos na ação sejam perdidos e destinados ao Estado. Sobre o requerimento, o magistrado afirmou que irá analisar o pedido no momento da sentença dos réus.

O MPE também solicitou a antecipação de tutela para os bens de fácil depreciação e dificil administração, ao que o juiz afirmou que o pedido deve ser feito no processo, especificando os itens a serem perdidos.

Fonte: Gazeta Digital

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