Os casos notificados de febre chikungunya tiveram um aumento de 250% neste ano em Mato Grosso, segundo dados divulgados nessa sexta-feira (10) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Conforme o boletim epidemiológico, em 2017 foram registrados 3.941 casos da doença, enquanto que, neste ano, o número mais que triplicou, sendo notificados 13.828 casos. Várzea Grande foi o município que mais registrou casos da doença, com 9.995 notificações este ano. No ano passado, apesar de menores, os números ainda foram expressivos: 2.603 ocorrências. Em Cuiabá também foi registrado aumento de casos notificados: de 836 ocorrências no mesmo período de 2017 para 2.034 neste ano. Isso representa 143% a mais de casos do que no ano passado. A Capital também registrou duas mortes causadas pela doença. Dengue e zika Já a incidência de casos de dengue e zika diminuíram em Mato Grosso. As notificações de dengue e zika apresentaram queda de 33% e 63%, respectivamente, em 2018. Ao todo, foram registrados 12.091 de casos de dengue nos primeiros 7 meses do ano passado e, neste ano, apenas 8.005 notificações foram feitas em todo o Estado. Porém, em dois casos, a doença evoluiu para morte nos municípios de Poconé e Serra Nova Dourada. Já a zika teve números ainda menores este ano, diminuindo de 2.595 casos em 2017 para 945 casos nos primeiros sete meses deste ano. Prevenção Devido ao período de chuvas, consequentemente, ocorreu o aumento do número de criadores do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. A SES recomenda que a população siga alguns cuidados para combater a proliferação do mosquito, como, por exemplo, tampar tonéis e caixas d’água, manter as calhas limpas, deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo, encher os pratos dos vasos de plantas sempre limpos ou com areia e manter ralos e telhas limpas.Várzea Grande é o município com mais casos registrados da doença em 2018, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde