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Em 2001, os irmãos Marden e Anderson Lima se juntaram a Ricardo Chains e mais um amigo e criaram a banda ‘Causa Nova’ para cantar pop rock. Em 2005, tornou-se Herois de Brinquedo, já com a maioria dos outros integrantes. “Montamos a banda em 2005, porque eram coisas que já gostávamos de fazer. Viemos de outros projetos, e a ideia sempre foi continuar tocando, porque é legal tocar e é uma coisa que a gente gosta e procura fazer sempre”, contou Anderson.
As influências dos músicos divergem entre si, mas em comum têm o apreço pelo rock nacional dos anos 80. Ricardo Chains, por exemplo, também se volta para o lado ‘grunge’, enquanto Elder, que também é professor de português, é apaixonado pelo rock nacional por causa de suas letras.
Elder entrou na banda um pouco mais tarde. “Eu era fã da banda, frequentava todos os shows, e um dia eu pedi pra cantar uma música e o vocalista gentilmente deixou”, lembra. “A gente foi tendo mais intimidade. Certo dia o Anderson precisou faltar, e o Marden me chamou pra eu tocar guitarra naquele show. Eu tinha um dia pra tirar 40 músicas, e topei. Foi bacana e eles me efetivaram na banda”.
Nesta trajetória, os ‘Herois’ já gravaram dois álbuns autorais, e até pretendem gravar outros, mas, por enquanto, querem focar no repertório de covers. “Sem muita pretensão, porque já conhecemos como funcionam as coisas por trás da musica autoral, e hoje a gente é muito feliz com o que a gente faz. Então vamos continuar sendo cover também. Nós tocamos desde ská com rock, hard core, punk, grunge, tudo misturado”, explica Chains.
No entanto, quanto perguntado sobre a apresentação mais marcante do grupo, se lembra do público cantando sua música. “Uma das mais importantes foi um ‘Viva a Cena’ que teve no Malcom, que a gente apresentou só músicas autorais, e que foi um show que pra mim marcou bastante, porque embora a gente não toque musicas autorais há muito tempo, tinha muita gente cantando ainda as nossas músicas antigas e até mesmo as novas”, lembra.
A banda mato-grossense já foi premiada na GRC Music, com a música ‘o catador de latinhas’. “Fomos lá buscar [o prêmio], mesmo sem a ajuda de ninguém conseguimos levantar dinheiro do próprio bolso e fomos até a Assembleia Legislativa de São Paulo, e recebemos um premio de pop rock da região Centro Oeste”, comemora o baixista.
Para o futuro, o grupo almeja o cenário nacional, mas fica com os pés no chão. “A gente toca bastante, todo final de semana, mas nunca estamos confortáveis. A gente procura sair da nossa zona de conforto, buscar novos públicos, locais, repertórios, e temos uma certa ambição de fazer músicas próprias e abranger os sons autorais”, afirma Anderson. “Hoje estamos confortáveis no cenário local, mas pretendemos sim. Quem não sonha em ir pra âmbito nacional e até mesmo internacional? Mas a gente sabe que é difícil de alcançar, mas não é impossível… mas estamos felizes com o sucesso que a gente tem na região, que pra gente já é um parâmetro de sucesso muito grande”, completa Chains.
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