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O petista que tem a base eleitoral em Alta Floresta foi eleito em 2014 como segundo suplente na coligação com o MDB, PR, Pros e PCdoB, que também garantiu a eleição dos deputados Silvano Amaral (MDB), Wagner Ramos (PSD), Nininho (PSD), Baiano Filho (PSDB), Romoaldo Júnior (MDB), Sebastião Rezende (PSC) e Emanuel Pinheiro (MDB).
Brunetto teve 14,7 mil votos e não conseguiu ser eleito, ficando com a segunda suplência, atrás de Allan Kardec, que assumiu em 2016 a vaga de Emanuel Pinheiro, que deixou a Assembleia Legislativa para assumir a Prefeitura de Cuiabá.
Operação Bereré
Savi foi detido por agentes do Gaeco nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira em seu apartamento localizado no bairro Santa Rosa. De acordo com o Ministério Público, o parlamentar está envolvido na ação criminosa que desviou cerca de R$ 27 milhões por meio de fraudes em licitações no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
O suplente deve ser convocado para assumir o cargo assim que a presidência da Assembleia Legislativa for notificada oficialmente da prisão de Mauro Savi.
Operação Bonus
A operação Bonus, deflagrada nesta manhã é a segunda fase da operação Bereré, ocorrida em fevereiro deste ano. Além de Savi, também foram detidos hoje o ex-secretário-chefe da Casa Civil Pauto Taques, Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos e o empresário José Kobori, em Brasília (DF). Os agentes ainda tentam cumprir a prisão de Pedro Jorge Zamar, irmão de Paulo Taques.
Bereré
A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia”. Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame – um registro do Detran.
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (PSB). O ex-deputado federal Pedro Henry também foi alvo na ocasião.
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões