Mais da metade das vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso serão ocupadas, a partir de 2019, por políticos que nunca exerceram o cargo de deputado estadual. Dos 20 parlamentares que tentaram, só 10 conseguiram se reeleger e 14 novos rostos compõem o quadro de pouco mais de 58% de mudança nas cadeiras do Parlamento.
A lista dos eleitos ainda não é definitiva. Gilmar Fabris (PSD), o suplente Jajah Neves (PSDB) e outros disputaram sub judice. Significa que tiveram os registros de candidatura negados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), recorreram, mas os recursos não foram apreciados a tempo da eleição. Dessa forma, seus números estavam disponíveis nas urnas, mas os votos depositados para eles ficarão congelados até a Justiça Eleitoral dê um desfecho para a situação de cada um.
Como na eleição proporcional o voto de um deputado vale para a coligação, é possível que, se descongelados, os votos desses candidatos ainda altere a lista dos eleitos, mesmo que eles próprios não consigam vagas no Parlamento.
Os deputados Zeca Vianna (PDT), Pedro Satélite (PSD), Romoaldo Júnior (MDB), Saturnino Masson (PSDB), Oscar Bezerra (PV), Mauro Savi (DEM), Wagner Ramos (PSD), Silvano Amaral (MDB) e Daltinho (Patriota) tiveram desempenho eleitoral abaixo do pretendido e não retornam para Assembleia por mais quatro anos.
Serão substituídos a partir do ano que vem pelos eleitos de primeiro mandato Delegado Claudinei (PSL), Lúdio Cabral (PT), Elizeu Nascimento (DC), Valmir Moretto (PRB), Faissal (PV), Thiago Silva (MDB), Dr. João (MDB), Ulysses Moraes (DC), Dr. Eugênio (PSB), Dr. Gimenez (PV), Silvio Favero (PSL), Paulo Araújo (PP), João Batista do Sindispen (PROS) e Xuxu Dal Molin (PSC).
Reeleitos
Ainda assim, os campeões de votos nesta eleição foram candidatos que tentavam se reeleger. Janaina Riva (MDB) é quem lidera a lista, com mais de 51 mil votos. A emedebista também continua sendo a única mulher presente na Assembleia Legislativa.
Entre os que tentavam continuar no Parlamento, ela foi seguida, em número de votos, por Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), que recebeu o aval de 37.501 eleitores, e Max Russi (PSB), que foi o preferido de 35.034 mato-grossenses.
A lista segue com Eduardo Botelho (DEM), atual presidente da Mesa Diretora, Guilherme Maluf (PSDB), Sebastião Rezende (PSC), Dilmar Dal Bosco (DEM), Allan Kardec (PDT), Valdir Barranco (PT) e Wilson Santos (PSDB).
Representação
A maior parte dos reeleitos integra a coligação “Pra Mudar Mato Grosso”, do governador eleito Mauro Mendes (DEM). O grupo, formado por DEM, PDT, PSC, MDB, PHS, PSD e PMB, conseguir eleger 9 deputados, a maior quantidade entre as coligações proporcionais.
Outras sete coligações proporcionais conseguiram eleger deputados, sendo que uma conquistou 3 cadeiras e outras seis fizeram dois parlamentares, cada.
Desse total, as coligações que apoiavam a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB) conseguiram eleger o segundo maior número de parlamentares no geral. O tucano terá 8 representantes de seu grupo político na Assembleia Legislativa.
Os eleitos Elizeu Nascimento (DC), Ulysses Guimarães (DC), Max Russi (PSB), Dr. Eugênio (PSB), Guilherme Maluf (PSB), Wilson Santos (PSDB), Delegado Claudinei (PSL) e Silvio Favero (PSL) alcançaram uma cadeira na Assembleia através de coligações ligadas à “Segue Em Frente Mato Grosso”.
Já os blocos partidários que apoiavam a candidatura de Wellington Fagundes (PR) ao governo do Estado, que disputou pela coligação “A Força da União”, conseguiram chegar ao número de 7 deputados eleitos. O grupo elegeu Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Valmir Moretto (PRB), Paulo Araujo (PP), João Batista Do Sindspen (PROS), Faissal (PV) e Dr. Gimenez (PV).
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