8º Mapa do Ensino Superior, estudo elaborado pelo Semesp – entidade representante de instituições de ensino superior -, revela as carreiras mais desejadas no mercado de trabalho nas próximas décadas. Profissionais que dominarem conceitos de inteligência artificial, programação e computação matemática estarão em destaque.
Como aponta o levantamento, ao qual o ‘G1’ teve acesso, habilidades com tecnologia serão essenciais para todas as áreas de atuação. Criatividade, inovação, gestão e empreendedorismo também seguirão em alta para quem almeja uma posição de destaque no mercado de trabalho.
Confira doze profissões que surgirão nos próximos anos, segundo especialistas ouvidos pelo Semesp:
Agricultor digital: profissional que usa tecnologia, como drones para monitorar plantações e recursos digitais para análise das condições meteorológicas, para aprimorar os processos no campo.
Agricultor urbano: especialistas projetam um aumento no cultivo de alimentos em grandes cidades. Por isso, profissionais que dominem engenharia agrônoma, nutrição, agricultura e urbanismo podem se destacar.
Defensor da ética tecnológica: profissional que analisa a interação entre humanos, robôs e inteligência artificial, segundo conceitos filosóficos e éticos.
Gestor de novos negócios em inteligência artificial: profissional com perfil comercial para vendas e conhecimentos de programação e gestão trabalhará no desenvolvimento de programas que acelerem negócios em inteligência artificial.
Gestor de resíduos: um problema atual que precisa de uma solução urgente. O gestor de resíduos industriais atuará em parceria com o governo para pensar em políticas públicas para minimizar impactos e transformar o lixo em uma fonte de renda. Conhecimentos de engenharia química, ecologia, direito e relações públicas serão desejáveis.
Desenvolvedor de materiais educacionais online: o crescimento da educação à distância exigirá novas soluções para materiais didáticos online, como diagramação, editoração e edição de vídeo.
Especialista em impressão 3D de grande porte: profissional deverá ser capaz de operar impressoras 3D para grandes construções. Área deve, inclusive, se tornar um novo ramo da engenharia civil.
Engenheiro climático: profissionais com conhecimentos em meteorologia, engenharia agrícola, cartografia e agronomia deverão desenvolver novas tecnologias para prever e evitar desastres climáticos.
Hacker genético: profissionais com conhecimento em genética, computação, matemática, fisiologia e medicina atuarão no aperfeiçoamento do corpo humano, que deverá tornar-se mais resistente a doenças.
Controlador de tráfego: ferramentas de inteligência artificial devem auxiliar os profissionais a gerir o espaço rodoviário e aéreo ocupado por veículos autônomos e drones.
Guia de turismo espacial: especialistas em turismo na órbita da Terra serão essenciais para fazer roteiros de férias em ambientes que possam ser explorados.
Técnico de manutenção de robôs: profissional deve ser capacitado a consertar robôs de uso pessoal.