Cuiabá registra 21 mortes por síndromes respiratórias em 2019

24 de julho de 2019 - 11:20 | Postado por:

Cuiabá registra 21 mortes em decorrência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) este ano. Destas, há confirmação que 9 foram causadas por algum tipo de influenza (H1N1 ou B). De janeiro até o momento a saúde municipal notificou 94 casos de síndromes respiratórias, sendo que 62 pacientes residem na Capital e 32 em outros municípios.

Dezesseis pessoas tiveram diagnóstico confirmado para H1N1, 5 por influenza B e outras 10 aguardam o resultado de exame laboratorial. Os demais foram descartados para SRAG.

Dados são da Coordenadoria de Vigilância a Doenças e Agravos (Covida) que junto com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Cuiabá (Cievs) emitiu um alerta para esclarecimentos e orientações quanto às aos sintomas e cuidados após uma adolescente, que reside em São Paulo e que teve contato com estudantes da rede privada de ensino de cidades mato-grossenses, ter morrido em decorrência de infecção por influenza.

Das mortes registradas em Cuiabá por infecção aguda do sistema respiratório, 8 foram causadas por H1N1 (5 residentes e 3 de outras cidades) e uma por influenza B (residente).

Perigo

O alerta da SMS traz informações sobre os sintomas, ações preventivas e como agir caso haja a suspeita da infecção. Conforme o Cievs, a influenza sazonal é causada pelos vírus A, B, C e D, que estão associados a epidemias e se propagam facilmente. Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão e imunodeficiência) são mais vulneráveis ao vírus e suas complicações.

Infectologista Zamara Brandão salienta que é importante ficar atento aos sintomas da doença que, inicialmente, pode parecer uma simples gripe, mas logo evolui para situação mais crítica. “A febre alta e constante é o principal sintoma. Associada a ela tem a tosse, dor de cabeça e dores musculares. No período de no máximo 3 dias esses sintomas podem se potencializar e é importante buscar orientação médica”.

Mas, melhor que o acompanhamento de um especialista, é evitar a infecção. E isso, segundo Brandão, pode ser feito com medidas simples, como sempre lavar as mãos, cobrir boca e nariz quando tossir ou espirrar e manter a casa sempre bem ventilada e limpa. “A vacinação é muito importante também, especialmente para aqueles que compõem os grupos de risco”.

Orientações também foram repassadas para as unidades educacionais. Em creches e escolas foi recomendada a higienização dos brinquedos com água e sabão, além da atenção para os cuidados preventivos gerais. Além disso, os funcionários e responsáveis deverão observar se a caderneta de vacina dos estudantes está em dia. E caso o aluno apresente os sintomas da gripe, deve avisar imediatamente os pais e a secretaria de saúde.

Fonte: Gazeta Digital

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