O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) entregou a carta de renúncia ao mandato, nesta quinta-feira (05), ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) e justificou o ato como medida ética para evitar de usar a máquina pública com usando estrutura de vice-governador e recebendo salário de R$ 20 mil.
Fávaro argumentou também a necessidade da renúncia para que possa ser candidato ao Senado com independência política.
À imprensa, Carlos Fávaro pontuou que sua renúncia não pode ser considerada como traição, já que exerceu seu mandato de forma produtiva e leal.
“Eu honrei compromisso e não fui um vice figurativo, mas ninguém tem um compromisso para depois de 2018. O que nós temos agora é a liberdade para cumprir um grande projeto”, argumentou.
O ato é inédito em Mato Grosso e por isso o presidente Eduardo Botelho diz que precisa avaliar os trâmites de validade da medida. Para ser considerada válida, a carta de renúncia precisa ser lida em Plenário, o que deve ocorrer somente na próxima Semana.
Carlos Fávaro negou desentendimento com o governador Pedro Taques (PSDB) e afirmou que deixa o Governo de forma harmoniosa e que o chefe do Executivo recebeu sua decisão de forma tranquila.
Fonte: Reporter MT