Consta no papel apreendido, que a tabela traz o preço atualizado no dia 19 de março
Os 21 pontos escolhidos para a atuação das forças foram monitorados por satélite, por meio do sistema Planet, que é capaz de detectar situações de desmatamento em áreas tão pequenas quanto o quintal de uma casa.
Sendo assim, os locais foram: Terra Indígena Aripuanã localizada entre os municípios de Juína/MT e Aripuanã/MT (etnia Cinta Larga); Terra Indígena Menkü no município de Brasnorte (etnia Menķü) e no Parque Nacional do Xingu em Feliz Natal/MT (etnia Ikpeng).
Diligências
Durante a investigação, foi descoberto a atuação de um servidor da Funai, que passava as informações sobre operações policiais aos garimpeiros. Em paralelo, toda a atividade ilegal era realizada com autorização da liderança indígena, que recebia dinheiro dos madeireiros e garimpeiros.
A ‘dica’, ajudava os criminosos escaparem das repressões. Ele foi preso logo no começo da investigação, junto com uma liderança indígena, que recebia 20% do outro extraído da área protegida. Foi encontrada ainda uma tabela de preço pago aos índios.