Após 11 anos, Conceição Gonçalves Ferreira pode finalmente ver o desfecho de uma ação judicial contra o apresentador Gugu Liberato.
As filhas de Conceição morreram vítimas de asfixia depois da inalação de gás durante o banho em uma cobertura na Barra da Tijuca que pertencia ao apresentador da Record.
Em 2007, os peritos comprovaram que uma obra de 2002 teria alterado a chaminé coletiva do apart-hotel, o que causou a morte das meninas. A audiência é no dia 20 deste mês.
“Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte deles, e eles têm responder por isso”, disse Conceição ao jornal “Extra”.
Ela ainda afirmou que não sabe qual o valor da ação, mas destacou que não pediu esforços para seguir com o processo contra a Promoart, que pertence a Gugu, o Condomínio Barra Beach, o engenheiro Ronald Stourdze D’angelo Visconti e a Sfera Engenharia.
“O prazo para a ação criminal expirou, mas a cível continuou. Paguei mais de R$ 20 mil para a perícia emitir um laudo que comprova a culpa dos réus”, contou.
“Nenhum dinheiro pagaria a vida das minhas meninas. Na época, a advogada de Gugu me ofereceu um acordo em torno de 200 e poucos mil reais. Nem sei de quanto é essa causa. Minhas filhas deveriam estar vivas. Mas parece que só mexendo no bolso das pessoas para elas entenderem o que é a dor de uma mãe”, concluiu.
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