As investigações começaram após denúncia feita por um empresário que efetuou o pagamento e gravou Manoel Loureiro Neto recebendo dinheiro de suposta propina.
Câmara de Diamantino rejeitou, na noite desta segunda-feira (21), a denúncia contra o prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB) referente ao suposto recebimento de propina. A representação, movida por um eleitor do município foi arquivada por sete votos a dois. O requerimento era para abertura de processo de cassação contra o emedebista.
Votaram contra a denúncia os vereadores Eraldes Catarino (MDB), Adriano Corrêa (PSB), Diocelio Pruciano (PDT), Matheus Keller (PSD), Michele Carrasco (União Brasil), Ranielli Lima (PDT) e Zé Carlos (PDT).
Já o vereador Edimilson Freitas (PSDB) e o presidente da Câmara Arnildo Neto (Podemos) votaram pela aceitação da denúncia contra o prefeito.
Com isso, o prefeito Manoel Loureiro Neto continua no cargo e segue como chefe do Poder Executivo de Diamantino.
Operação Avaritia
Na semana passada, o prefeito foi alvo da Operação Avaritia deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competências Originárias (NACO), do Ministério Público Estadual (MPE). As investigações começaram após denúncia feita por um empresário que efetuou o pagamento e gravou Manoel Loureiro Neto recebendo dinheiro de suposta propina. O motorista do prefeito, que também foi filmadoem situação foi alvo da mesma operação.
Conforme a decisão judicial que autorizou a operação, ambos se conhecem há mais de 30 anos. As provas já obtidas levaram o Judiciário a autorizar a ação contra o prefeito. Agentes vasculharam a sede do Executivo. Nos autos, consta que o empresário foi o vencedor de três licitações em 2022, até que o prefeito passou a supostamente cobrar o pagamento de propina.