Os senadores mato-grossenses Cidinho Santos (PR), Wellington Fagundes (PR) e José Medeiros (Pode) votaram a favor do reajuste salarial de 16,38% para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do titular Procuradoria-Geral da República da (PGR). Com isso, a remuneração dos magistrados passará de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. A votação ocorreu durante sessão plenária na quarta-feira (7). Ao todo, o pleito terminou com 41 votos favoráveis ao projeto de lei, 16 contrários e uma abstenção. O reajuste vai criar um “efeito-cascata” que pode chegar a um impacto de R$ 6 bilhões nas contas públicas. Isso porque as funções de ministro do STF servem de parâmetro para os salários de todo o Judiciário e membros do Ministério Público em todas as instâncias. Além disso, o aumento também pode servir de base para reajuste do serviço público. Nas redes sociais, o senador José Medeiros justificou a aprovação por entender que o reajuste é uma boa opção para não haver o pagamento de auxílio-moradia aos servidores do Poder Judiciário. “Presidente, achei uma boa troca. Acabou o auxílio-moradia. Veja que o aumento, mais dia menos dia, haveria que ser concedido. Seria cumulativo com auxílio”, escreveu no twitter. Em agosto desse ano, o reajuste chegou a ser previamente aprovado pelo próprio STF em sessão administrativa. Na ocasião, os ministros defenderam que houvesse uma redução de benefícios como auxílio-moradia. Na época, o presidente Michel Temer (MDB) declarou que sancionaria o reajuste apenas com essa condição.Reajuste vai criar um “efeito-cascata” que pode chegar a um impacto de R$ 6 bilhões nas contas públicas