Tenente: “Jararaca não tem costume de ficar na água; foi um acaso”

2 de setembro de 2020 - 09:35 | Postado por:

O 1º tenente do Corpo de Bombeiros, Caique Xavier Lima, disse que o caso da médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma jararaca em uma cachoeira em Nobres, foi um “acaso”. Segundo ele, a espécie não fica na água.

 

O incidente aconteceu quando a médica tomava banho na cachoeira Serras Azuis, no último final de semana.

 

“Essa cobra não tem por costume ficar em meio aquático. Ela fica em pedras ou na própria vegetação. No caso, foi um acidente mesmo. Foi um acaso. A serpente estava no local e ela [a médica] também estava”, afirmou.

 

De acordo com o tenente, o Corpo de Bombeiros foi informado que o animal teria caído da cachoeira, perto de onde a vítima estava e acabou picando a médica.

“Não sabem dizer se ela caiu da copa de uma árvore ou pelo rio mesmo. Acho que pela própria movimentação na água gerou um desconforto para a serpente e ela veio a fazer o ataque”, explicou Lima.

Cuidados

Segundo o tenente, o turista precisa tomar alguns cuidados quando for fazer trilhas ou acessar algum rio ou cachoeira.

Como a região conta com a presença de muitas cobras peçonhentas, o visitante precisa estar ciente de que a vegetação natural é a casa desse tipo de animal.

“Quando a gente se depara com uma cobra, temos que entender que ela está no habitat dela, a gente é o intruso naquele local. Procure não matar, não se aproximar. Procure sair de perto do animal, porque ela só vai atacar quando se sentir ameaçada”, afirmou Lima.

O tenente pediu para que o turista vá sempre acompanhado de um guia, pois o profissional conhece a região e é capaz de identificar os animais do local.

O visitante também deve ficar atento, além do chão, às árvores e pedras, onde cobras gostam de dormir.

“Procure sempre usar calçados. Se puder, bota de cano alto em região de mata, usar calça comprida. Principalmente em trilha é bom estar bem seguro à vestimenta”, disse.

Caso o acidente ocorra, o tenente recomenda que se atente às características do animal que fez o ataque para facilitar a identificação e aplicar o soro correto.

“Se eventualmente chegar a matar o animal, que leve até a unidade de saúde, porque a resposta será mais rápida para saber qual o tipo de soro é o ideal para aquela vítima”, disse.

Lima também alertou que a vítima deve ser levada o mais rápido possível para o pronto atendimento para que o veneno não cause grandes danos.

Fonte: Midia News

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