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Uma nota informando sobre a paralisação foi emitida nesta sexta-feira. Serão mantidas apenas as cirurgias de emergência e partos.
Conforme a Fundação Luverdense de Saúde, que administra a unidade, essa é uma medida de prevenção para que não falte atendimento aos procedimentos emergenciais. O objetivo é manter um estoque de medicamentos e insumos.
A direção informou ainda que as cirurgias devem ser remarcadas assim que a situação do transporte nas rodovias for normalizado.
O presidente Michel Temer anunciou, no início da tarde desta sexta-feira (25), que acionou forças federais para desbloquear estradas ocupadas pelos caminhoneiros em greve. A paralisação entrou hoje no seu quinto dia e tem impactado em diversos setores. A ação foi revelada durante um pronunciamento no Palácio do Planalto. Pontos bloqueados subiram para 29, em Mato Grosso.
Na quinta, entre outros pontos, o governo propôs aos caminhoneiros manter a redução de 10% do preço do óleo diesel nas refinarias e reajustar o preço com periodicidade mínima de 30 dias.
A partir disso, a cada 30 dias, a Petrobras vai estipular o preço que será cobrado nas refinarias ao longo do mês. A União vai compensar a Petrobras por eventuais perdas e a estimativa é de que repasse R$ 4,9 bilhões à estatal até o final do ano.
Os caminhoneiros estão passando dia e noite nos pontos de bloqueio. A comida e água que recebem, são de doações. Além disto, acrescentaram que só pretendem desmobilizar o movimento quando o problema for resolvido.
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã desta segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.