“Nós temos todo o respeito e a consideração pelos demais Poderes, e o Judiciário, obviamente, é importante. Eu até fui pesado com o meu garoto, quem fala isso tem que buscar o psiquiatra. Ele já assumiu a responsabilidade, repito, se desculpou, e no que depender de nós, obviamente, isso é uma página virada na história”.
Eduardo Bolsonaro afirmou em um vídeo que viralizou no fim de semana que bastaria enviar um soldado e um cabo para fechar o Supremo. Após a repercussão gerada pelo vídeo, Eduardo tuitou negando que tenha defendido o fechamento do STF, afirmando que apenas repetiu uma brincadeira.
Questionado no domingo sobre a declaração dada pelo filho, Bolsonaro já havia dito que “não existe” hipótese de fechar o STF, e que quem falou em fechar o Supremo deveria “consultar um psiquiatra”.
O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, disse em nota nesta segunda-feira que “atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia”, e outros ministros da Corte também se manifestaram sobre a declaração de Eduardo Bolsonaro. O decano do STF, Celso de Mello, a classificou de “inconsequente e golpista”.