Conforme a coluna, a eleição – que está marcada para acontecer no dia 26 de abril, poderá ser adiada. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, vai conversar sobre o tema com os ministros do STF nesta segunda-feira (16).
No dia 09 de março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido do governador Mauro Mendes (DEM) para suspender a eleição suplementar ao Senado. Havia sugestão para realização junto do pleito municipal, em outubro.
Requerimento se apoiou em três argumentos. O primeiro fato foi que o cargo não está vago. Mesmo com a cassação de Selma Arruda confirmada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a juíza aposentada ainda permanece no cargo, aguardando rito interno que prevê ampla defesa.
O segundo fato foi que o custo financeiro que a eleição suplementar pode gerar, estimado em R$ 8 milhões. Conforme o governador, seria mais “sensato” realizar o pleito suplementar no mesmo período da eleição municipal, em outubro.
O terceiro argumento citou risco à saúde pública. Segundo o governador, o coronavírus está em expansão. Assim, seria necessário evitar aglomerações e compartilhamento de objetos.
Em razão de não ter nenhum caso confirmado em território mato-grossense, não há recomendação para fechamento de locais com concentração de pessoas, como escolas, cinemas e bares.