O preço da carne bovina subiu até 5,26%. Dos 16 cortes apurados pelo Imea, 11 apresentaram aumento, que varia de 0,34% a 5,26%, entre maio e junho. O reajuste foi pressionado pelo aumento na demanda, em virtude da Copa do Mundo de Futebol. A picanha é o corte que mais subiu na variação mensal. O quilo custava em média R$ 34,94 em maio e em junho foi para R$ 36,78, acréscimo de 5,26% no período de 1 mês.

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A maminha também encareceu, 4,49%, passando de R$ 22,43 em maio para R$ 23,44 em junho. Somando todos os cortes, o aumento chega a uma média de 1,15% na variação mensal, bem acima do apresentado em maio, que teve alta de 0,5%.

A costureira Vanda Pacheco, 62, avalia que a carne realmente está mais cara. “Mas, acho que aumentou foi tudo, não apenas a carne”, ressalta. Ela recomenda que com o alto preço, as pessoas reduzam o consumo e comam mais verduras.

Já o motorista Ademir Ribeiro dos Santos, 38, diz que não notou a variação, mas considera que os preços já estão altos “há tempos”. “Quando está na promoção compramos e pagamos menos. Porém, quando não está temos que comprar também, porque não podemos ficar sem carne”.

Outros, como a cabeleireira Maria de Fátima Souza, 45, optam por carnes com preços menores na dieta, como frangos e peixes. “Além de mais barato, é mais saudável”, ressalta. Ela destaca, que mesmo com essa tática, não dá para fugir dos aumentos recorrentes. “O frango também ficou mais caro. Eu comprava uma caixa de coxa e sobrecoxa com R$ 69. Agora foi para quase R$ 80, depois da greve dos caminhoneiros. E o salário continua lá embaixo, fica difícil conviver com isso”, lamenta.